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domingo, 25 de julho de 2010

Reuniões tensas

Há certo tempo atrás participei de uma reunião onde uma empresa com quem tentávamos fazer uma parceria iria nos apresentar sua proposta.
Teóricamente uma reunião tranquila e usual, onde depois de avaliar a proposta poderiamos simplesmente aceitá-la, solicitar mudanças ou nega-lá.

Durante a reunião constatamos que os pedidos feitos nas reuniões anteriores que definiriam o escopo do projeto foram ignorados e a proposta não continha o principal item do acordo, entre questionamentos entraram argumentações e alguns foram interpretados como pessoais o que radicalizou em absoluto a reunião.

O encerramento da reunião se deu por um completo encerramento de qualquer possibilidade de negociação por ambas as partes. O que poderia ser uma parceria valiosa para ambas empresas, possivelmente por problemas apenas de EGO não passou de um grande desperdício de tempo e oportunidades.

A lição que tenho deste episódio é que não importa como está a reunião, todos tem o dever de se portar demonstrando respeito e ser digno dele. Não tomar nada para o pessoal é extremamente importante, afinal estamos tratando de assuntos profissionais apenas. Saibam valorizar suas posições pessoais o suficiente para evitar colocar seus valores em cheque quando alguma instituição é contra eles.

Para evitar estes desconfortos o principio básico da comunicação ajuda muito. Temos que nos atentar a interpretar mensagem enviada pelos interlocures de forma racional, responder apenas as perguntas feitas, cuidados com antecipações e o respeito mútuo entre os profissionais ali presentes. Mesmo sem conhecer o histórico pessoal, ninguém nasce sabendo, portanto até chegar ali todos tiveram suas experiências que podem ser de muito valor ao objetivo em comum.
Você ali representa muito mais que sua pessoa, representa a entidade para qual trabalha e os interesses envolvidos, mantenha sempre isso em mente a cada palavra proferida.

Temos em alguns momentos a tendência a deixar nosso temperamento afetar as relações, é importante tomar cuidado com isso, para assuntos racionais muitas vezes as emoções atrapalham mais do que ajudam.

Daniel Carnielli.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Eu aceitei, agora sumo

Vocês já se depararam com aquela situação onde contamos com a ação de uma determinada pessoa, algo certo, invariável, e no ultimo instante esta pessoa fura?

Seria anti-ético quebrar o protocolo e não cumprir um acordo?
Não vou entrar no mérito das variantes que a palavra ética representa, mas em absoluto, quebrar sua palavra não é algo saudável tanto na vida pessoal quanto profissional.

Há pouco tempo atrás entrevistei um profissional que era 100% de acordo com a vaga que teria no time na época, após entrarmos em um bom acordo sobre remuneração, benefícios e condições acertamos a data de início. No dia esperado nem sequer uma notícia, uma desculpa, nada.
Soube por pessoas próximas que a pessoa recebera uma proposta melhor e portanto desistiu da vaga.
Não seria de bom grado avisar?
Vamos considerar as opções. Se tivesse sido avisado entenderia e teria uma reação, talvez uma proposta melhor ou um "boa sorte", mas o ético estava a salvo. Sem o aviso a unica opção que tenha é entender que a ação não foi correta e foi uma boa esta ter desistido da vaga, poderia me surpreender mais com ações semelhantes no futuro. Certamente no meu networking não haverão futuras oportunidades.

Prazos, compromissos, promessas, devemos honrar com nossa responsabilidade e só assim conquistaremos o respeito de ser levado a sério.

Não se engane com a possibilidade daquele pequeno deslize não chegar a publico, as pessoas comentam entre si e o mundo dá muitas voltas.

Acordos devem ser cumpridos assim como devem ser celebrados de forma clara para todas as partes. Os compromissos devem ser horados.

Estes são valores que nunca devem ser esquecidos.